Após alguns meses esquecido, cá estou novamente, buscando revelar a verdade à todos...
Vou tentar não esquecer por tanto tempo, para evitar a morte de um blog tão bem intencionado quanto este... mas que é deprimente ver que poucos lêem e tampouco se mobilizam a favor de nossas causas... isto é...
- Acre
De uns anos pra cá se espalhou, na rede internacional de computadores, boatos a respeito de um estado brasileiro de grande importância para o cenário mundial, o Acre. Boatos afirmam que o Acre não existe, que é tudo estória que inventaram e te falaram, que na verdade o Brasil não anexou nada ao territorio e tampouco explorou borracha lá. Como todo boato, este tem toques sutis de verdade, é fato que o Brasil jamais explorou borracha lá, e nem comprou ou anexou nada, o Acre não pertence ao Brasil.
O Acre é um estado independente, ele existe, e tem uma economia fortíssima, todos possuem em casa um dos produtos produzidos lá, a população de lá é extremamente peculiar, e dificilmente ja avistastes um acreano ou falaste com um, eles são extremamente temerosos e tímidos, preferem não se expor, mas o seu trabalho certamente lhe é conhecido, concerteza ja fostes vítimas de um deles e nem te passou pela cabeça que um Acreano lhe "atacou".
A economia do Acre é baseada na produção e distribuição de clips metálicos, aqueles que usas para prender folhas, os acreanos usam tampas de caneta Bic como matéria prima, apos aquecida e submetida a processos químicos complicadíssimos e ultra-secretos (a química acreana é muito avançada, por isso é altamente sigilosa) transformam as tampas em um tipo de metal diferente dos demais, com este metal faz-se os clips metálicos. Os acreanos costumam furtar as tais tampas, uma vez que ninguem sente falta delas. Devido ao seu tamanho reduzido, os trabalhadores do Acre podem entrar em sua casa sem serem vistos (costumam entrar pela fechadura, quando vc dá bobeira e deixa sem a chave) roubam suas tampas de caneta Bic e levam para o seu estado. Tambem conhecidos como gnomos ou duendes, os acreanos são muito bons na arte de sumir com suas coisas, eles tambem utilizam lápis curtos e restos de borracha para fazer outros tipos de clips, que variam em sua cor, forma e composição. O Acre não produz clips com fins lucrativos, poucos são vendidos, a grande maioria é distribuida gratuitamente pelos mesmos acreanos que pegam suas tampas de caneta - eles fazem isto para compensar a tristeza conseguinte ao sumiço da mesma, sabem que nós, humanos, gostamos de achar coisas, e ficamos muito felizes ao achar clips no chão, ou na gaveta, ou mesmo dentro do estojo escolar, ingênuos aqueles que pensam que acharam os clips por "sorte"- .
Os poucos clips vendidos raramente são comprados, devido ao preço altíssimo, só as empresas realmente ricas podem pagar um valor exorbitante daquela natureza, por isso a população do estado faz embalagens grotescas que suportem um numero abissal de clips, assim, os compradores recebem mais do que pagaram para receber.
Você deve estar pensando como a economia do Acre é tão forte se eles distribuem sem principal produto, agora digo a você que a principal fonte de renda não provêm da venda dos produtos, o estado ganha quantias absurdas de dinheiro vendendo piranhas (aquelas de prender cabelo) usando a mesma matéria prima dos clips metálicos, porem sem o processo químico, o estado produz inumeras piranhas e vende a preço de banana, devido a isenção de impostos que um acordo comercial feito entre os governos e o estado, praticamente todo o valor que você paga (certa de 2 reais) para comprar uma destas vai para eles, faça os calculos, quantas piranhas têm na sua casa? É realmente muito dinheiro, dinheiro esse investido em esconderijos para seus moradores e disseminação de boatos como o da inexistencia do estado.
Os acreanos realmente são muito inteligentes, se seguissemos seu exemplo, seriamos um país de primeiro mundo... Claro que nunca chegando aos pés do Acre, estado de zerézimo mundo (eles ja passaram pelo numero 1, apos o desenvolvimento, subiram mais um nível e foram ao nível 0).
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
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